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Inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho: por que ainda enfrentamos barreiras?

  • Foto do escritor: cantorlucassampaio
    cantorlucassampaio
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Músico e palestrante autista Lucas Sampaio

O cenário atual na inclusão de pessoas autistas


Vivemos em um mundo que muito fala sobre diversidade e inclusão de pessoas autistas, mas que ainda não está preparado para acolher verdadeiramente no mercado de trabalho. Em vez de oportunidades concretas, nos deparamos com um ciclo vicioso de contratações simbólicas, demissões silenciosas e ambientes pouco acessíveis.


O capacitismo silencioso


O capacitismo, que seria a discriminação baseada na capacidade de um indivíduo, é um dos principais fatores que limitam a permanência de pessoas autistas contratados em cargos formais.


Em muitos casos, há uma expectativa de que o(a) contratado(a) se adapte a "padrões" neurotípicos, sem considerar suas questões sensoriais, comunicacionais e/ou cognitivas.


Isso pode gerar isolamento, esgotamento social, e muitas vezes acarretar em uma desistência de permanecer naquele espaço.


Por que a permanência é tão curta?


Não são raros os casos e relatos de pessoas autistas que ficam apenas alguns meses em um emprego. O motivo não é a falta de competência, mas a falta de acolhimento e acessibilidade.


Reuniões caóticas, comandos e cobranças não diretos, ambientes com muitos estímulos sensoriais e a ausência de empatia são alguns dos diversos fatores que desgastam o profissional neurodivergente.


A falta de compreensão dos líderes e a falta de informação sobre o espectro autista colaboram para um ambiente hostil e desgastante.


Oportunidade também é acessibilidade


Para que pessoas autistas possam permanecer e crescer em seus empregos, é necessário ir além da contratação. É essencial investir em acessibilidade, treinamento de equipes, adaptação de processos e escuta ativa.


Inclusão não é caridade. É um compromisso com a equidade.


Precisamos de um novo paradigma


As empresas que valorizam a neurodiversidade colhem frutos como inovação, criatividade e engajamento. Pessoas autistas pensam de forma diferente, resolvem problemas com singularidade e trazem olhares autênticos para os processos.


É hora de reconhecer esse potencial e abrir espaço para que ele se concretize.


Caminhos para um futuro mais justo


A inclusão real começa pela escuta: ouvir pessoas autistas sobre o que funciona e o que não funciona. Em seguida, é preciso agir: adaptar, treinar e respeitar. Criar uma cultura organizacional que contemple as diferenças e que seja um ambiente seguro para todos.





 
 
 

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